Desde o início do desenvolvimento, queríamos introduzir um sistema de crafting em "Aritana e as Máscaras Gêmeas". A exploração do templo é um aspecto crucial do gameplay, e queríamos criar algo recompensador e divertido para o jogador.
Muitos jogos serviram de inspiração durante o desenvolvimento. Porém a simplicidade do sistema de receitas de "Zelda: Breath of the Wild", lançado durante a produção de Aritana, explodiu nossa mente! 💥
Como poderíamos incorporar ao nosso jogo algo simples, que mantivesse a essência do sistema de combos do primeiro jogo, mas que ao mesmo tempo pudesse se inspirar em "BOTW"? 🤔
Para quem jogou "Aritana e a Pena da Harpia", além dos apuros enquanto fugia do Mapinguari, lembrará também que introduzimos um sistema de combos que recompensava os jogadores por explorar mais o cenário.
Quanto mais combos o jogador desbloqueava (e para aqueles que prestaram atenção, cada combo representava um animal da nossa fauna), maior se tornava seu arsenal para ganhar guaranás, vidas e até recuperar a saúde durante os ataques!
Aí estava a primeira característica do nosso sistema que nos ocupava a mente até então. A cada item criado por esse sistema de Crafting, o resultado deveria representar algo da nossa fauna... ou talvez da flora? 🍇
As frutas típicas do Brasil eram um elemento que não conseguíamos tirar da cabeça. Foi então que "Breath of the Wild" nos deu a coragem para seguir com uma ideia que nos parecia um pouco lúdica demais.
Enquanto Link misturava peixes, insetos, frutas, pedras e qualquer outra coisa que encontrava em uma panela, por que não poderíamos ter um sistema de crafting que utilizasse frutas nativas do Brasil combinadas com pedras mágicas? 💎
A Nintendo sempre foi mestre em nos mostrar que, para eles, a diversão vem em primeiro lugar. Esse empurrão, vindo de uma das franquias que mais admiramos (fácil adivinhar pelo nome da minha cachorrinha, Zelda), foi o que fez o sistema de criação de poções começar a tomar forma.
A seleção das frutas tornou a dinâmica ainda mais divertida. Seriam sete poções: uma inicial, já conhecida por Aritana, e outras seis que seriam aprendidas ao longo da exploração do templo.
A poção que Aritana já conhece é uma homenagem ao primeiro jogo. Ela é a única que não utiliza cristais mágicos, sendo feita puramente de Guaraná. Para quem se lembra, coletar 100 guaranás gerava uma vida extra em “Aritana e a Pena da Harpia”.
Já as demais poções seguiriam a segunda característica do nosso sistema: elas também precisavam estar conectadas com a história do novo jogo, onde a dupla energia e o Equilíbrio de Kûara e Yaci reinam em todo o Templo da Árvore da Vida.
Foram divididas em dois grupos: as concebidas por Yaci 🌙 e as criadas por Kûara 🌞. Ambos os artesãos experimentaram com diferentes tipos de frutas. Pelas receitas, até dá para ter uma ideia de quem gostava mais das frutas doces e quem preferia as azedas!
Entre as frutas azedas, selecionamos o Guaraná, Maracujá e Cupuaçu. Para as doces, escolhemos o Caju, Açaí e Buriti. É claro que a distinção entre doce e azedo não é tão nítida, variando em muitos casos, mas, durante a criação das receitas, adotamos essa divisão para refletir os “paladares” distintos dos Artesãos! 😛
Com isso, conseguimos desenvolver nosso sistema de criação de poções em "Aritana e as Máscaras Gêmeas". Um sistema opcional, mas que vai recompensar MUITO aqueles que explorarem cada canto do templo e colherem as diferentes frutas escondidas!
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